Atributo estrutural da concorrência intercapitalista, sobretudo no âmbito do grande capital, que decorre do surgimento do capital financeiro e da autonomização do capital a juros dele resultante. Implica que todo tipo de capital —industrial, comercial etc.— tem seu movimento de valorização comandado pela fração financeira, que serve de parâmetro para a avaliação de rentabilidade. É de dupla natureza: creditícia pela dependência do capital produtivo vis-à-vis o capital bancário; monetária devido à crescente importância da acumulação fictícia de capital.